terça-feira, 22 de junho de 2010

Seleções Européias presentes na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul

França, Grécia, Portugal, Eslovênia, Eslováquia, Suíça, Itália, Sérvia, Dinamarca, Alemanha, Espanha, Inglaterra, Holanda, Copa do Mundo, UEFA Veja quais são as seleções européias participantes da Copa do Mundo da África do Sul, em 2010, e como elas se classificaram.

Veja também outros artigos da Copa do Mundo de 2010 e também sobre a História do Futebol.


França
Data da classificação: 18 de novembro
Como se classificou: Ficou em segundo lugar no grupo da Sérvia e, na repescagem levou a vaga graças a um erro clamoroso da arbitragem
Participações anteriores: 12 – 1930, 1934, 1938, 1954, 1958, 1966, 1978, 1982, 1986, 1998, 2002 e 2006
Melhor resultado: campeã em 1998

Grécia
Data da classificação: 18 de novembro
Como se classificou: Ficou em segundo lugar em um grupo fácil e derrotou a favorita Ucrânia na repescagem
Participações anteriores: 1 – 1994
Melhor resultado: primeira fase em 1994

Portugal
Data da classificação: 18 de novembro
Como se classificou: Deu uma arrancada espetacular nas últimas rodadas, ficou em segundo no grupo e venceu a Bósnia duas vezes na repescagem
Participações anteriores: 4 – 1966, 1986, 2002 e 2006
Melhor resultado: terceiro lugar em 1966

Eslovênia
Data da classificação: 18 de novembro
Como se classificou: Passou por um grupo complicado, que tinha a República Tcheca, e na repescagem bateu a favorita Rússia
Participações anteriores: 1 – 2002
Melhor resultado: primeira fase em 2002
  
Eslováquia
Data da classificação: 14 de outubro
Como se classificou: Se impôs em um grupo equilibrado, que tinha a República Tcheca, e, pela primeira vez, vai sozinha para a Copa do Mundo.
Participações anteriores: 8 – 1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1970, 1982 e 1990 (a Fifa considera que tanto Eslováquia quanto República Tcheca são herdeiras da Tchecoslováquia)
Melhor resultado: vice-campeã em 1934 e 1962 (como Tchecoslováquia)
  
Suíça
Data da classificação: 14 de outubro
Como se classificou: Fez boa campanha no grupo mais fraco da Europa e garantiu a vaga após um empate em casa com Israel.
Participações anteriores: 8 – 1934, 1938, 1950, 1954, 1962, 1966, 1994 e 2006
Melhor resultado: quartas de final em 1934, 1938 e 1954

Itália
Data da classificação: 10 de outubro
Como se classificou: A Irlanda foi a única adversária dos tetracampeões mundiais no Grupo 8. A classificação foi conseguida com seis vitórias e três empates, nenhum grande drama.
Participações anteriores: 16 – 1934, 1938, 1950, 1954, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006
Melhor resultado: campeã em 1934, 1938, 1982 e 2006

Sérvia
Data da classificação: 10 de outubro
Como se classificou: Na prática, a França foi a única adversária dos sérvios no Grupo 7. Mas, graças às escorregadas dos campeões de 1998, a Sérvia conseguiu a vaga direta, mesmo sem ter vencido a França – 1 empate e 1 derrota.
Participações anteriores: 10 (incluindo participações como Iugoslávia) – 1930, 1950, 1954, 1958, 1962, 1974, 1982, 1990, 1998 e 2006
Melhor resultado: terceira colocada em 1930

Dinamarca
Data da classificação: 10 de outubro
Como se classificou: A Dinamarca teve surpreendente facilidade para se classificar para a Copa do Mundo depois da ausência em 2002. Liderou com autoridade um grupo que tinha ainda as fortes equipes de Suécia e Portugal.
Participações anteriores: 3 – 1986, 1998 e 2002
Melhor resultado: quartas de final em 1998
  
Alemanha
Data da classificação: 10 de outubro
Como se classificou: Fez uma disputa emocionante com a Rússia no Grupo 4. Na partida decisiva, derrotou os russos, fora de casa por 1 a 0. Disputará sua 17ª Copa, a 14ª consecutiva.
Participações anteriores: 16 – 1934, 1938, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1974, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006
Melhor resultado: campeã em 1954, 1974 e 1990
  
Espanha
Data da classificação: 9 de setembro
Como se classificou: Com oito vitórias nas oito primeiras partidas, 21 gols marcados e 2 sofridos, a Espanha, campeã Europeia, vai à África do Sul tentando ficar entre os quatro primeiros depois de 60 anos. No jogo decisivo, derrotou a Estônia por 3 a 0.
Participações anteriores: 12 – 1934, 1950, 1962, 1966, 1978, 1982, 1986, 1990, 1994, 1998, 2002, 2006
Melhor resultado: quarta colocada em 1950

Inglaterra
Data da classificação: 9 de setembro
Como se classificou: Fez uma campanha perfeita, com oito vitórias nos oito primeiros jogos. Na partida decisiva, derrotou a Croácia, que a impediu de disputar a Eurocopa de 2008, por 5 a 1.
Participações anteriores: 12 – 1950, 1954, 1958, 1962, 1966, 1970, 1982, 1986, 1990, 1998, 2002, 2006
Melhor resultado: campeã em 1966

Holanda
Data da classificação: 6 de junho
Como se classificou: Não teve dificuldades e levou a vaga com sete vitórias seguidas contra Escócia, Macedônia, Noruega e Islândia.
Participações anteriores: 8 – 1934, 1938, 1974, 1978, 1990, 1994, 1998, 2006
Melhor resultado: vice-campeã em 74 e 78

domingo, 20 de junho de 2010

Coletiva de imprensa história de Dunga após o segundo jogo do Brasil na Copa do Mundo de 2010 contra a Costa do Marfim

Veja a coletiva de imprensa de Dunga após o jogo contra a seleção da Costa do Marfim em vídeo, veja também outros artigos da Copa do Mundo de 2010 e da Seleção Brasileira.
Sugiro também que veja os artigos sobre a História do Futebol.

Copa 2010 - Segundo Jogo do Brasil - Vitória de 3 a 1 sobre a Costa do Marfim

No segundo jogo histórico do Brasil na copa do mundo da África do Sul, o Brasil jogou bem e venceu por 3 a 1 a seleção africana da Costa do Marfim.

Veja os gols em vídeo.

O site da Fifa resumiu o jogo da seguinte forma:

2010, Copa do Mundo, Futebol, História do Futebol, Seleção Brasileira, África do Sul

Nas oitavas, com o goleador de volta

Luís Fabiano, que não marcava há seis jogos com a Seleção, encerra jejum com estilo: marca dois belos gols na vitória por 3 a 1 sobre a Costa do Marfim e garante a equipe de Dunga na próxima fase. Veja o Resumo

terça-feira, 15 de junho de 2010

Copa 2010 - Primeiro Jogo do Brasil - Vitória de 2 a 1 sobre a Coréia do Norte

A tradição das Copas se manteve e o Brasil novamente estreou com vitória, agora por 2 a 1 sobre a retrancada Coreia do Norte. Nesta terça-feira, no Ellis Park Stadium, a Seleção teve dificuldades iniciais, mas se impôs no segundo tempo e marcou com Maicon, em gol espírita, e depois com Elano em ótimo passe de Robinho. A última vez que os brasileiros não ganharam no primeiro jogo em um Mundial foi em 1978, quando empatou com a Suécia em 1 a 1.

Primeiro tempo: dificuldades com a marcação
Contra um adversário bastante recuado, com três zagueiros para cercar Luís Fabiano e dois alas fechando a marcação sobre Elano e Robinho, o Brasil teve enormes dificuldades em penetrar na área norte-coreana e só finalizou três vezes no gol defendido por Ri Myong Guk. Kaká, em baixo ritmo, também errou passes e foi anulado pelos marcadores.
Os jogadores brasileiros mais acesos foram Maicon e Robinho, que no início do jogo apareceu bem pela esquerda e passou ótima bola a Kaká, que se atrapalhou na hora de finalizar. Depois, o próprio Robinho tentou, mas errou o alvo.
Aos 13min, enfim, o Brasil acertou o gol, mas o chute de Elano não ofereceu grande perigo à Coreia do Norte. Depois foi Robinho que apareceu livre na área e bateu, mas também muito fraco, sem ameaçar os asiáticos.
Ofensivamente, a Coreia do Norte esteve sempre refém da inspiração de Jong Tae Se. Em um lance, o único atacante da equipe norte-coreana passou entre quatro marcadores brasileiros e chutou fraco, nas mãos de Júlio César. Depois, levou fácil a marcação de Juan mas errou o alvo na hora de finalizar.
Na última parte do primeiro tempo, o Brasil, que acabaria os 45 minutos com 67% de posse de bola, usou e abusou da troca de passes sem objetividade, quase sempre acabando com a bola nos pés do Maicon em cruzamentos cortados pela firme defesa da Coreia do Norte.


Segundo tempo: mais inspiração e gols
Copa 2010 - Primeiro Jogo do Brasil - Vitória de 2 a 1 sobre a Coréia do Norte
Sem nenhuma substituição, o Brasil voltou para o segundo tempo com uma atitude mais incisiva e já nos minutos iniciais ameaçou a Coreia do Norte. Primeiro em falta cobrada por Michel Bastos, que assustou, e depois em contra-ataque veloz: de Kaká para Robinho, que desperdiçou.
O primeiro gol na Copa surgiu, enfim, aos 10min. Em bela virada de jogo que saiu dos pés de Felipe Melo, Elano entrou na área e passou a Maicon, que mesmo sem ângulo chutou com violência entre o goleiro norte-coreano e a trave, furando a retranca asiática.
Com vantagem no placar, o Brasil continuou em cima da Coreia do Norte e criou oportunidades. Michel Bastos chutou novamente de fora, levando perigo. Depois, em novo contragolpe, Kaká conduziu bem e passou a Robinho, que serviu Luís Fabiano para boa finalização.
Perdendo a partida, a Coreia do Norte se viu obrigada a buscar o jogo e abriu os espaços que o Brasil de Dunga adora aproveitar. Assim, aos 26min, o contra-ataque terminou em gol. Robinho acertou belo passe em profundidade para Elano, que deslocou o goleiro adversário e fez o segundo brasileiro.
Quando a vitória parecia tranquila, com o Brasil colocando o pé no freio e esperando o jogo acabar, ainda houve tempo para um susto. Ji Yun Nam, aos 43min, invadiu a área, levou a marcação e deslocou Júlio César.
O Brasil volta a jogar no próximo domingo, contra a Costa do Marfim em Johannesburgo - desta vez, porém, no Soccer City Stadium. Os norte-coreanos pegam Portugal na Cidade do Cabo na segunda-feira da semana que vem.


FICHA TÉCNICA
Brasil 2 x 1 Coreia do Norte
Gols:
Brasil: Maicon aos 10min do 2º tempo e Elano aos 26min do 2º tempo
Coreia do Norte: Ji Yun Nam, aos 43min do 2º tempo
Ponto Forte do Brasil
Alto índice de posse de bola
Ponto Forte da Coreia do Norte
Marcação fortíssima na linha defensiva
Ponto Fraco do Brasil
Pouca profundidade dos ataques
Ponto Fraco da Coreia do Norte
Isolamento de Jong Tae Se
Personagem do jogo
Maicon, que marcou o primeiro gol brasileiro no Mundial
Esquema Tático do Brasil
4-2-3-1
Júlio César; Maicon, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto Silva e Felipe Melo (Ramires); Elano (Daniel Alves), Kaká (Nilmar) e Robinho; Luís Fabiano
Técnico: Dunga
Esquema Tático da Coreia do Norte
5-3-2
Ri Myong Guk; Cha Jong Hyok, Pak Chol Jin, Ri Jun Ii e Ji Yun Nam; Mun In Guk (Kim Kum Ii), An Yong Hak e Pak Nam Chol; Hong Yong Jo e Jong Tae Se
Técnico: Kim Jong Hun
Cartões amarelos
Brasil: Ramires
Árbitro
Viktor Kassai (Hungria)
Público
54.331 espectadores
Local
Ellis Park Stadium, em Johannesburgo


Fixa técnica do Jogo:

DATA 15/06/2010 - 15:30
ÁRBITRO Viktor Kassai (HUN)
CIDADE Johannesburgo
LOCAL Ellis Park

sábado, 12 de junho de 2010

História do Clube Atlético Mineiro - Galo

Mascote do Galo, Clube Atlético Mineiro
Uma das histórias mais vitoriosas do esporte brasileiro começou em 25 de março de 1908, quando um grupo de estudantes trocou as aulas daquela quarta-feira por uma reunião no coreto do Parque Municipal, em Belo Horizonte. O acontecimento mudaria para sempre o curso da História. Nascia ali o Athlético Mineiro Football Club, que em 1912 sofreria uma mudança de grafia e passaria a se chamar Clube Atlético Mineiro, romperia fronteiras e gravaria seu nome no desporto mundial.

A trajetória gloriosa já seria desenhada no primeiro jogo. Em 21 de março de 1909, o Galo venceu o Sport Club Futebol por 3 a 0, na casa do adversário. O primeiro gol foi marcado por Aníbal Machado, que mais tarde se tornaria um grande escritor brasileiro. O rival não se conformou com a derrota, pediu revanche e foi novamente superado, desta vez pelo placar de 2 a 0. Na terceira partida, o time alvinegro aplicou uma goleada por 4 a 0, resultado que causou a extinção do Sport.

História do Clube Atlético Mineiro - Galo


Os 99 anos de história do Atlético são marcados pelo pioneirismo dentro e fora de campo. Em 1908, foi o primeiro time mineiro a trocar as antigas bolas de meia pelas de couro. Seis anos mais tarde, conquistou o primeiro torneio de futebol realizado em Minas Gerais, a Taça Bueno Brandão. Em 1915, venceu o primeiro campeonato oficial de futebol do Estado, organizado pela Liga Mineira de Esportes Terrestres, atual Federação Mineira de Futebol (FMF).

Ao contrário de outras equipes, que não permitiam o ingresso de quem não fosse rico ou estudante, o Atlético se firmava a cada dia como time do povo. O caráter popular rompeu as barreiras para o crescimento do Clube. Em 1929, o Alvinegro de Minas teve o primeiro jogador de fora do eixo Rio-São Paulo convocado para a Seleção Brasileira: o atacante Mário de Castro. O convite, no entanto, foi recusado pelo atleta sob a alegação de que não vestiria nenhuma camisa que não a alvinegra, com a qual marcou 195 gols em apenas 100 jogos, provavelmente a maior média do futebol mundial.

Ainda em 1929, em novo ato vanguardista, o Galo disputou o primeiro jogo internacional de um time mineiro, vencendo o então Campeão Português Victória de Setúbal por 3 a 1. Os gols foram marcados por Mário de Castro (2) e Said. A partida foi disputada no Estádio Antônio Carlos, que havia sido inaugurado em 30 de maio daquele ano e foi um dos primeiros do País a instalar refletores. O jogo de inauguração do também conhecido como Estádio de Lourdes foi contra o favorito Corinthians e o Galo venceu por 4 a 2, gols de Mário de Castro (3) e Said. Em 17 de agosto do ano seguinte, o estádio recebeu a visita do então presidente da FIFA, Jules Rimet, que acompanhou pela primeira vez um jogo noturno.

Ultrapassando as montanhas mineiras, em 1937, o Atlético se sagrou Campeão dos Campeões do Brasil, na primeira competição interestadual profissional realizada no País. O torneio foi organizado pela Federação Brasileira de Futebol (FBF) e reuniu as equipes vencedoras dos estaduais de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito Santo. Ainda naquele ano, a FBF se fundiu à Confederação Brasileira de Desportos (CBD), atual Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

Em 1950, o Galo realizou inédita excursão pela Europa. Entre 2 de novembro e 7 de dezembro daquele ano, o time disputou dez partidas contra equipes da Alemanha, Áustria, Bélgica, Luxemburgo e França. Foram seis vitórias, dois empates e apenas duas derrotas. A notável campanha nos frios gramados do velho continente, alguns cobertos de neve, rendeu ao Clube o título simbólico de ‘Campeão do Gelo’ e abriu as portas da Europa para o futebol brasileiro.

Mais um feito inédito seria alcançado em 1969, quando o Atlético se tornou a única equipe do mundo a derrotar a Seleção Brasileira que conquistaria o tricampeonato mundial um ano depois, no México. Atuando no Mineirão, o Galo venceu por 2 a 1, gols de Amaury e Dadá Maravilha, com o Rei Pelé descontando para o Brasil. Desde então, a Seleção passou a evitar jogos contra times brasileiros.

Em 1971, o Galo se sagrou novamente Campeão Nacional ao vencer a primeira edição do atual Campeonato Brasileiro. A escrita continuou em 1992 com a conquista continental da primeira Copa Conmebol, competição equivalente à Copa da UEFA..


Nos últimos anos, o Atlético vem se modernizando e, com as obras realizadas na Cidade do Galo, já é um dos clubes mundiais com maior estrutura para futebol profissional e de base.


Fundadores - Aleixanor Alves Pereira, Antônio Antunes Filho, Augusto Soares, Benjamim Moss Filho, Carlos Maciel, Eurico Catão, Francisco Monteiro, Hugo Fracarolli, Humberto Moreira, Horácio Machado, João Barbosa Sobrinho, Jorge Dias Pena, José Soares Alves, Júlio Menezes Mello, Leônidas Fulgêncio, Margival Mendes Leal, Mário Neves, Mário Lott, Mário Toledo, Mauro Brochado, Raul Fracarolli e Sinval Moreira.

O Clube Atlético Mineiro é a equipe que mais conquistou títulos no futebol brasileiro durante o século XX. O título de vencedor do século veio a público após levantamento realizado pela principal publicação especializada em futebol no Brasil, a revista Placar, em novembro de 2007.

Escudo do Galo
A história do maior vencedor do futebol brasileiro é marcada por grandes conquistas. Em nível internacional, destacam-se o bicampeonato da Copa Conmebol (1992/97), o Torneio de Paris (1982 - França) (3 x 0 Paris Saint-German), Torneio de Leon (1972 - México) (4 x 2 Seleção Nacional Mexicana), Torneio Conde de Fenosa (1976 - Espanha) (4 x 2 La Coruna, no Riazor), Torneio de Vigo (1977-Espanha) (1x0 Sporting/PT), Torneio Costa do Sol (1980 - Espanha) (1 x 0 Malaga/ESP), Torneio de Bilbao (1982 - Espanha) (Pênaltis, 4 x 3 Atlético de Bilbao), Torneio de Berna (1983 - Suíça) (Pênaltis, 6 x 5 Grasshoper/SUI), Torneio de Amsterdã (1984 - Holanda) (Pênaltis, 6 x 5 Ajax/HOL), Troféu Ramon de Carranza (1990 - Espanha) (1 x 0 Santos-SP), Torneio de Cádiz (1990 - Espanha), Copa Centenário de Belo Horizonte (1997) (2 x 1 Cruzeiro-MG), Taça Millenium (1999 - EUA) (Pênaltis, 5 x 4 Glasgow Ranges/ESC) e Three Continent`s Cup (Copa dos Três Continentes) (1999 - Vietnan) (3 x 0 Ajax).

Conquistas sobre equipes estrangeiras, no entanto, não representam nenhuma novidade para o Galo, que foi o primeiro clube mineiro a vencer uma equipe estrangeira na história. Em 1929, o Atlético recebeu o Victória de Setubal (campeão Português) e o venceu por 3 a 1, no estádio Antônio Carlos. A conquista é representada na Taça Belo Horizonte, a taça internacional mais antiga de Minas Gerais, que encontra-se em exposição na galeria de troféus Vilibaldo Alves, na Sede de Lourdes.

Sempre em sua história, o Galo obteve grandes conquistas no cenário nacional. Para citar somente as oficiais, foi vencedor do pioneiro Torneio Campeão dos Campeões (FBF) (1937), 1º Campeonato Brasileiro (1971), Torneio Campeão dos Campeões do Brasil (1978), Campeonato Brasileiro da Série B (2006), além de três vice-campeonatos brasileiros (1977 - invicto, 1980 e 1999).

Em território mineiro, a hegemonia é avassaladora. Atual Campeão Estadual, o Alvinegro é o clube que mais vezes gritou campeão ao levantar a taça máxima de Minas Gerais 39 vezes.

A galeria de troféus do Clube, localizada na Sede Social de Lourdes, é também enriquecida por grandes conquistas em outros esportes. No futsal, o Atlético obteve o título máximo da categoria ao se sagrar Campeão Mundial de Clubes em 1998, jogando na Russia e vencendo o Dínamo de Moscow por 3 a 0. Sua equipe contava com craques como Falcão, Manoel Tobias, Rogério e Lenísio, entre outros. O futsal alvinegro é, ainda, tricampeão nacional profissional (1985/97/99). Entre os inúmeros títulos no atletismo, destaca-se o da mais importante competição nacional, a Corrida de São Silvestre, vencida pelo atleta João da Mata em 1983.

A lista de conquistas do Atlético é consolidada pelos inúmeros títulos conquistados pelas categorias de base. Além de tricampeão da Copa São Paulo de Juniores (1976, 1976, 1983), principal competição nacional da categoria, ano após ano vem conquistando taças em todos os continentes do mundo.

Estádio Mineirão


Títulos


Campeonatos Estaduais


39 vezes - Campeão Mineiro

1915, 1926, 1927, 1931, 1932, 1936, 1938, 1939, 1941, 1942 (Invicto), 1946, 1947, 1949, 1950, 1952, 1953, 1954, 1955, 1956, 1958, 1962, 1963, 1970, 1976, 1978, 1979, 1980, 1981, 1982, 1983, 1985, 1986, 1988, 1989, 1991, 1995, 1999, 2000, 2007.

Taça Minas Gerais
1975, 1976

Taça Belo Horizonte
1970, 1971, 1972

Campeonatos e torneios nacionais


1937 - Campeão dos Campeões (FBF)
1970 - Torneio de São José dos Campos
1970 - Torneio de Goiania
1971 - 1º Campeão Brasileiro
1978 - Campeão dos Campeões do Brasil
1977 - Vice-Campeão Brasileiro (Invicto)
1980 - Vice-Campeão Brasileiro
1999 - Vice-Campeão Brasileiro
2006 - Campeão Brasileiro da Série B

Torneiro e taças internacionais


1929 - Campeão da Taça Belo Horizonte (Contra o Victória de Setubal, então Campeão Português - Primeira Taça Internacional de Minas Gerais)
1950 - Campeão do Gelo
1972 - Campeão do Torneio de Leon (México)
1976 - Campeão do Torneio Conde de Fenosa (Espanha)
1977 - Campeão do Torneio de Vigo (Espanha)
1980 - Campeão do Torneio Costa do Sol (Espanha)
1982 - Campeão do Torneio de Paris (França)
1982 - Campeão do Torneio de Bilbao (Espanha)
1983 - Campeão do Torneio de Berna (Suíça)
1984 - Campeão do Torneio de Amsterdã (Holanda)
1990 - Campeão do Torneio de Cadiz (Espanha)
1990 - Campeão do Torneio Ramon de Carranza (Espanha)
1992 - Campeão da Copa Conmebol
1997 - Campeão da Copa Centenário de Belo Horizonte
1997 - Bicampeão da Copa Conmebol
1999 - Campeão da Taça Millenium (Estados Unidos)
1999 - Campeão da Three Continent`s Cup (Taça dos Três Continentes)

Charles Miller: duas bolas de futebol e um sonho na mala

Curiosidades, Futebol, História do Futebol, Futebol no Brasil
Quando aportou em 1894 no Brasil, com duas bolas de futebol embaixo do braço, aquele jovem de nome inglês, mas nascido em São Paulo, não poderia imaginar o quanto influenciaria um país inteiro ao trazer um esporte que passou a ser, alguns anos depois, uma questão de vida ou morte para os seus habitantes.

Aos 20 anos, Charles Miller, filho de um escocês com uma inglesa, retornava da Inglaterra onde havia estudado e aprendido também a ser um exímio centroavante, com passagem pelo Southampton Football Club. Apaixonado pelo esporte, além das bolas oficiais trouxe também uma bomba para enchê-las, um livro de regras e dois jogos de uniformes. Com isso, acabou personificando a figura do introdutor do futebol do Brasil.


Charles Miller faleceu no dia 30 de junho de 1953, há 52 anos, mas seu legado ainda impressiona pela dimensão que o esporte atingiu no Brasil.
Nascido em um país e educado no outro, ele nunca pertenceu a nenhum dos dois.


O que muitos desconhecem é que Charles Miller também foi um grande jogador. Aliás, ele estava presente na primeira partida de futebol realizada no Brasil, em 1895, na Várzea do Carmo em São Paulo, entre São Paulo Railway e Companhia de Gás, vencida pelo primeiro time por 4 a 2.


Charles Miller foi um excelente jogador, e certamente teria se tornado um jogador profissional. Entretanto, ele acreditava apaixonadamente que o profissionalismo iria destruir o futebol.


Charles não gostava de um sistema em que as pessoas fossem pagas para jogar, e tinha a crença que você deveria atuar por amor e não por dinheiro.
A maior parte das pessoas na Inglaterra não sabe nada a respeito de Charles Miller, e não têm idéia da sua ligação com o futebol no Brasil. Para um país pentacampeão mundial de futebol, não é fácil imaginar o que aconteceria se aquele jovem de 20 anos não tivesse retornado ao Brasil. Hoje, mais de 100 anos e cinco estrelas no peito depois, nossa trajetória não permite pensar em uma história diferente.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Oito jogadores da seleção brasileira são escolhidos para o antidoping

Representantes da Fifa chegaram cedo à concentração para colher material dos atletas. À tarde tem treinamento físico no Randpark Golf Club


Antidoping, Copa do Mundo, Futebol, África do Sul, Contratempos
Oito jogadores da seleção brasileira tiveram de acordar mais cedo nesta quarta-feira para o exame antidoping da Fifa. Os representantes da entidade chegaram ao hotel onde está concentrada a seleção brasileira às 6h (1h de Brasília).

Normalmente, esses exames são feitos de surpresa, justamente como parte do processo antidoping. Foram sorteados para a coleta de sangue Gilberto, Kleberson, Elano, Juan, Luis Fabiano, Maicon, Julio Cesar e Gomes.

Todo o processo foi acompanhado de perto pelos médicos José Luiz Runco e Serafim Borges, chefes do departamento médico brasileiro.

Depois de ter o dia livre na terça-feira, os jogadores da seleção brasileira voltam às atividades na tarde desta quarta. Mas eles farão apenas um treinamento físico nas dependências do Randpark Golf Club, ao lado do hotel.

Por GLOBOESPORTE.COM Direto de Joanesburgo, África do Sul